Não fazia mais sentido. Passamos tantas horas agarrado a novas tecnologias e não conseguimos discernir o desperdício de tempo, a inutilidade que representa passar o dedo na tela, minutos infindáveis, sem rumo, sem sumo. Já estive para despoletar este espaço uma vintena de vezes. Talvez mais. Se tenho vontade de escrever, de me ser ainda mais natural sem os dedos apontados, com interpretações enviesadas do que estou a sentir, apetece-me que seja num lugar único, onde alguém, por bem, me vem visitar. O lugar tem um propósito principal, tem os livros em primeiro lugar, depois vem o resto. E quem vier, que fique e que aqui se sinta bem, identificado, mas que nâo concorde sempre. Afinal, somos todos diferentes, por isso é este mundo um lugar sensato para se viver. Assim o soubéssemos todos aceitar as diferenças.
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